2 - Projeto KLIMT - O Beijo calculado - A Geometria no Beijo de Klimt ( Matemática )
Um aspecto que merece
destaque são as formas usadas por Klimt. Além dos traços habituais, para
formação do rosto, braços, mãos, pés, folhas e flores, Klimt também explora as
formas geométricas nas vestes do amante. Cada forma geométrica em cores diferentes, sendo
retângulos, quadrados, círculos ou em traços mais leves como em espirais.
O tapete de flores abaixo também não deixa isso de lado, com formas retangulares, circulares e cores exorbitantes, parecendo um enraizado de flores e folhas.
3 - Os Tempos Modernos
Os acontecimentos do século
XX mudaram o mundo para sempre. O derramamento de sangue nas duas guerras
mundiais obrigou as pessoas a questionarem tudo o que era importante.
Entretanto, a fotografia, o rádio, o cinema e a televisão tinham-se instalado
definitivamente. Isto obrigou os artistas a se adequarem aos novos tempos, a
pintura teve que acompanhar as mudanças e ao fazê-lo libertou-se dos padrões antigos e acadêmicos
da arte.
A arte mudou mais nos últimos
cem anos do que em qualquer outro momento da História. Todos os artistas
experimentaram uma grande variedade de técnicas em busca de estilos novos e
originais para se adequarem aos novos tempos do pós-guerra.
Cores Vivas , Formas Planas –
A Geometria na Arte e na Vida.
A arte antes era figurativa,
representava uma realidade “fotográfica”, o artista tentava registrar a
realidade tridimensional objetiva. Contudo com o advento da fotografia, da
televisão e do cinema a pintura teve que se modificar. Para que pintar aquilo
que a fotografia, a televisão e o cinema fazem tão bem? Então, foi preciso reinventar
a pintura. Daí surgiu uma nova forma de expressão artística. Os quadros passam
a representar uma outra forma de arte. Aquilo que é reconhecível desaparece, os
quadros não se parecem com nada do que é figurativo, “fotográfico” ou objetivo.
Passam a ser apenas um conjunto de formas, cores, borrões e linhas que os
pintores procuram combinar de forma harmônica e subjetiva até que a imagem
figurativa de uma realidade objetiva se desintegre cedendo lugar para uma nova
estética. Os pintores exploram, investigam novas expressões, experimentam e
combinam cores, linhas, formas até que surge a pintura geométrica e abstrata.
A arte abstrata, também
chamada de "arte não-representacional" ou " não-figurativa"
é a arte em que não há reprodução ou representação de imagens do mundo
visível (pintura, escultura, gravura, arte gráfica, arte digital, ou outras técnicas) . Na arte abstrata o artista se expressa através de formas, cores,
texturas e ritmo inteiramente livres de qualquer influência de objetos da
realidade. Não tenta representar a imagem de nada, apenas cores, linhas, borrões, texturas etc.
A partir daí a arte torna-se
inovadora, provocadora, incômoda e faz-nos repensar seu papel, suas
representações e a ideia que se tinha da arte e do mundo que nos rodeia é totalmente modificada.
Muitos artistas passam a usar
a geometria, as formas geométricas como forma de expressão artística pura e
simplesmente.
A representação geométrica
parte da vontade do homem de copiar as formas presentes na natureza, representar as formas da
natureza e tal como as formas da natureza, as formas geométricas têm tudo que é
essencial e nada do que é supérfluo. Exemplo: equilíbrio, simetria,
regularidade, perfeição, ângulo e beleza.
4 - Pintura Geométrica
Abstração Geométrica
Definição:
As pesquisas geométricas,
associadas ao rigor matemático e à simplificação da forma, orientam parte
significativa da arte abstrata do século XX. As primeiras realizações dessa
vertente do abstracionismo remontam às vanguardas européias das décadas de 1910
e 1920.
As pesquisas geométricas conhecem outra inflexão da nova plástica na pintura sistematizada pelos pintores holandeses Piet Mondrian e Theo van Doesburg em 1917.
Essa plasticidade rejeita a ideia de arte como representação, abolindo o espaço pictórico ( pintura, tinta ) tridimensional, recusa também a linha curva, a modelagem e as texturas e dispensa os detalhes e a variedade da natureza, buscando o princípio universal sob a aparência do mundo.
Menos que expressar as coisas naturais, a nova arte visa, segundo
Mondrian, à expressão pura da relação, como indicam as composições do artista construídas com elementos mínimos: a linha reta, o retângulo e as cores primárias - azul, vermelha e amarela - além da preta, branca e cinza.
A linha reta, o retângulo e as cores primárias - azul, vermelha e amarela - além da preta, branca e cinza.
