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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

18 - "Caindo na Balada" com mil beijos

         "Caindo na Balada" com mil beijos




Você é daqueles caras que se considera um exímio “catador”? Bom, então saiba que, além do prestigio entre seus "amigos" ( ingênuos e despreparados ), você também pode estar adquirindo uma série de problemas. É isso mesmo! Você que se julga um "catador" pode estar sendo "catado" por diversas bactérias e doenças cruéis.

Um simples beijo é capaz de transferir para a sua boca doenças, como: gengivite, sífilis, gonorreia, herpes labial, Mononocleose e, inclusive, a AIDS em algumas situações. Alguns desses males acabam provocando feridas, inchaço, tosse, dor de garganta e mais um monte de sintomas.
O risco de transmissão das “doenças do beijo” é ainda maior quando a pessoa apresenta algum tipo de corte, sangramento, ou então, um body-piercing em qualquer região da boca. Quem diria que uma coisa tão boa, como o beijo, poderia causar tantos problemas?


Romantismos à parte é sempre bom lembrar que o beijo apresenta um lado científico, biológico e é bom estarmos atentos aos cuidados da higiene e na escolha do parceiro ou da parceira. Não se deve sair beijando o primeiro que aparecer sem que o conheça melhor. Precisamos estar atentos a nossa escolha e qualidade de vida.

Várias doenças podem ser transmitidas pelo beijo, entre elas resfriado, caxumba, gripe, hepatite, herpes simples, tuberculose, mononucleose e sífilis. Em certas condições, pode-se contrair AIDS pela saliva. Em contrapartida, o beijo da mãe no bebê é uma das formas que a natureza tem de inocular vacinas naturais na criança. A mãe transmite ao recém-nascido seus próprios germes de forma diluída, desencadeando reações de defesa no organismo infantil. Os números, as pesquisas e as teses, porém, são apenas parte da realidade. Uma vida emocional sadia não prescinde dos gestos de afeto e das emoções do amor. O ser humano, afinal, necessita do beijo para seu equilíbrio o que influi poderosamente sobre a saúde. O importante é manter a higiene e qualidade na escolha criteriosa de quem vamos beijar.


Conheça as principais doenças que podem ser transmitidas com o beijo:


BEIJE MUITO NO CARNAVAL E GANHE UMA MONONUCLEOSE INFECCIOSA. 

                                           É GRATIS!!!




1 - mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.

2 - cárie: causada por bactérias, é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com auxílio do fio dental.

3 - gengivite: trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam a doença.

4 -hepatite: há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal

5 - herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas.

6 -candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.



19 - Quem semeia beijos desregrados colhe flores do mal




20 - A FRAÇÃO DO QUE PODEMOS SER






O que significa para os jovens ‘ficar', quando estão ‘ficando'? O que fazem, enquanto ‘ficam'?

É óbvio que ao fazer essas interrogações, não estou me limitando aos aspectos mecânicos ( beijar, abraçar, roçar etc), aos aspectos gestuais, em relação ao ‘ficar', mas sim, me atenho aos aspectos psíquicos, emocionais, psicodinâmicos, ou seja, de que forma se constrói essa vivência subjetiva para cada um dos ‘ficantes'.

Trata-se aqui da criação de uma nova semântica, que traz em si uma profunda ambigüidade ( duplo sentido ) , um paradoxo, no sentido de parecer querer dizer muito, mas, ao mesmo tempo, sem conseguir dizer nada. Escutamos jovens contabilizando o número de pessoas que beijaram numa "balada", sem que, muitas vezes, e até pelo efeito do álcool, na melhor das hipóteses, que acompanha essas aventuras, possam se lembrar sequer do nome das pessoas com quem estiveram.

Vemos que o aspecto humano acaba ficando reduzido, empobrecido para o nível do consumível. Existe todo um comportamento cujo objetivo tem como conseqüência a redução do ser humano, muitas vezes, apenas à dimensão de um objeto, de uma boca, de um peito, perdendo-se assim, a noção do todo, do inteiro que é a garantia da nossa integridade, da nossa identidade como ser humano e da alma humana. A pessoa é reduzida a uma parte, a um fragmento, a um pedaço de carne, uma fração sem identidade. Todo um complexo humano inteiro de corpo, espírito e mente pensante é reduzido a uma única parte.

Parece-me que isso tem a ver com o fato de que quem “fica”, também encontra-se fragmentado, parcializado, desprezado na sua dimensão mais ampla. Ambos estariam fracionados ao nível do superficial e do vazio fragmentado. Se desprezam como gente, passam a valorizar apenas a parte ( boca, peito, nádegas, coxas ), como um produto de consumo e anulando todo o resto. Alguns mal começaram a viver e já estão aos pedaços.

Nessa fragmentação a que me refiro, parece que estamos diante de uma vivência esquizofrênica, onde a boca pareceria ser tomada como o todo da pessoa, num primeiro momento, para em seguida ir sofrendo um processo de deformação, aos olhos de quem vê.


Sabemos que em Física, os semelhantes se repelem e os opostos se atraem, mas quando entramos no terreno das relações humanas, podemos notar que muitas vezes, os semelhantes se atraem e partindo dessa  ideia, no tocante ao "ficar", verificamos que o fragmentado, o parcial, o vazio é atraído e atrai, o fragmentado, o parcial semelhante, onde temos que: um mais um não são dois, mas sim dois pedaços, dois fragmentos, duas partes que não se consideram como um todo, caso contrário não aceitariam fazer e ser feito de objeto de uso em uma noite vazia. Ali nada se acrescenta em termos de humanidade, de inteligência, de valor, de respeito próprio e mútuo.

Há cada vez mais uma crise de identidade e, consequentemente, uma crise no compartilhamento dessas identidades.
Acho, que não seria exagerado dizer que hoje, nos carnavais e “baladas” por aí afora, o que há é um encontro empobrecido de bocas desconhecidas e estranhas e outras partes do corpo, não passando nem de perto, a possibilidade de um encontro de almas, de espíritos, de inteligências pensantes. No final, nada sobra, ninguém tem identidade. Nenhum dos dois pedaços quer saber do outro: se cruzarem pela rua no dia seguinte jamais reconhecerão o pedaço que usaram na noite anterior e se reconhecerem, por acaso, finge que não é nada. As relações estão sendo reduzidas a isto!

Muitos poderão dizer: “mas quem está ali, não está interessado nessas coisas mais profundas”. Quero apenas ressaltar que não desconheço esse aspecto, mas o que quero destacar aqui, não recai sobre aqueles que não querem, mas sim, sobre aqueles que, não podem se aprofundar, por não possuírem recursos internos para que isso ocorra, nem intra, nem intersubjetivamente, uma vez que não dispõem de recursos internos para tal encontro humano dessa magnitude. Quem não recebeu e não desenvolveu valores morais, éticos e não aprendeu o afeto, não recebeu educação humana e não foi amado 
, nem de longe imagina o que possa ser uma relação inteira, muito menos a integridade de um ser humano completo em si. Como podemos nos dar por inteiro numa sociedade que só valoriza a parte, a casca, a superfície bruta de um mundo equivocado e fracionado pelos martelos da competitividade e da ganância capitalista? Só podemos dar aquilo que temos.

Muitos jovens e muitos adultos precisam de ajuda e essa só pode vir da educação, da boa política, da família consciente, da ética e da moral sem hipocrisia. O respeito e o amor próprio começam em casa. ( Ou não?! )




21 - A história do beijo


O Beijo - Pintura de Francesco Hayez


Esta pintura, chamada de "O Beijo," foi pintado por Francesco Hayez no século XIX. Antes disso, os beijos não apareciam com freqüência na arte ocidental.
Os historiadores não sabem muito sobre a história inicial do beijo. Quatro textos em Sânscrito Védico, escritos na Índia por volta de 1500 a.C., parecem descrever pessoas se beijando. Isso não significa que ninguém tenha se beijado antes, nem que os indianos tenham sido os primeiros a se beijar. Os artistas e escritores podem ter considerado o beijo particular demais para ser descrito na arte ou literatura.


O beijo entre os índios no Brasil

Os casais indígenas não andam de mãos dadas, nem abraçados, nem se beijam. O afeto é demonstrado de outras maneiras. Nos índios Krahó, a mulher pinta o corpo do marido de urucum e carvão, tira-lhe os piolhos do cabelo, tira-lhe os cílios e as sobrancelhas. Ao cair da tarde, o casal estende uma esteira no chão, fora de casa, e ficam sentados sobre ela, fumando ou conversando.
Os romanos também iniciaram várias tradições relacionadas ao beijo que perduram até hoje. Na Roma antiga, os casais ficavam noivos beijando-se apaixonadamente na frente de um grupo de pessoas. Essa é, provavelmente, uma das razões pelas quais os casais modernos se beijam ao final de cerimônias de casamento. Além disso, embora a maioria das pessoas pense que somente cartas de amor são "seladas com um beijo", os beijos foram utilizados para selar contratos jurídicos e comerciais. Os antigos romanos também costumavam beijar como parte de suas campanhas políticas. No entanto, vários escândalos de "beijos por votos" na Inglaterra do século XVIII levaram, teoricamente, os candidatos a beijar somente jovens e idosos.

O beijo no final de casamentos provavelmente teve sua origem nas tradições da Roma antiga
O beijo também teve sua função nos primórdios da Igreja Cristã. Os cristãos com freqüência se cumprimentavam com um osculum pacis, ou beijo sagrado. De acordo com essa tradição, o beijo sagrado causava uma transferência de espírito entre as duas pessoas que se beijavam. A maioria dos pesquisadores acredita que o objetivo desse beijo era estabelecer vínculos familiares entre os membros da igreja e fortalecer a comunidade.

Até 1528, o beijo sagrado era parte da missa católica. No século XIII, a Igreja Católica o substituiu por um cumprimento de paz. A Reforma Protestante no século XVI removeu totalmente o beijo da prática protestante. Na verdade, o beijo sagrado não exercia uma função na prática católica religiosa moderna, embora alguns cristãos beijem símbolos religiosos, como o anel do Papa, por exemplo.

Embora, atualmente, poucos  religiosos incorporem o beijo sagrado, o beijo ainda prevalece na cultura ocidental. Hoje em dia, as pessoas se beijam em várias situações por motivos diversos.

Mas nem todos os beijos são felizes. Obras da literatura como "Romeu e Julieta" descreveram beijos como "perigosos" ou "mortais" quando compartilhados com as pessoas erradas. Alguns estudiosos do folclore e críticos literários vêem o vampirismo como um símbolo dos perigos físicos e emocionais decorrentes de se beijar a pessoa errada.




"A Prisão de Cristo ou o Beijo de Judas", (1573 e 1602) pintura de Michelangelo Caravaggio 1573-1610


O beijo de Judas

Um dos beijos mais famosos do mundo ocidental foi o beijo de Judas Iscariotes usado para trair Jesus antes da crucificação. Esse beijo teve forte influência sobre as práticas espirituais cristãs. Grupos da igreja logo omitiram o beijo sagrado, ou se abstiveram por completo de beijar na Quinta-Feira Santa. A Quinta-Feira Santa é a quinta antes da Páscoa e o dia utilizado para comemorar a Última Ceia, após a qual Judas traiu Jesus nos Jardins do Getsêmani.

A máfia com seus gângsteres também usaram o código do beijo para marcar suas vítimas. Aquele que fosse beijado por um gângster estava marcado para morrer. Era uma espécie de aviso.

Os esquimós se beijam esfregando a ponta do nariz, balançando a cabeça de um lado para o outro, levemente, e friccionando a ponta do nariz.

Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição íntima.

Há historiadores que remontam a origem e a evolução do beijo aos primórdios do homem, quando as mães, não tendo com que partir ou triturar o alimento, mastigava e dava a comida na boca do filho faminto. Acreditam que a partir daí o homem teria criado essa cultura.

Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre os guerreiros no retorno dos combates. Era uma espécie de prova de reconhecimento de bravura e vitória entre eles. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes.

Na Escócia, era costume o padre beijar os lábios da noiva ao final da cerimônia. Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Já na festa, a noiva deveria beijar todos os homens na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais altas formas de reconhecimento oficial era o beijo do czar ( espécie de imperador).

No século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma donzela em público era obrigado a casar imediatamente. No latim, beijo significa "toque dos lábios". Na cultura ocidental ele é considerado gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida; entre amantes e apaixonados, como prova da paixão.

Mas é também um sinal de reverência, ao se beijar, por exemplo, o anel do Papa ou de membros da alta hierarquia da Igreja. No Brasil, D. João VI introduziu a cerimônia do beija-mão: em determinados dias o acesso ao Paço Imperial era liberado a todos que desejassem apresentar alguma reivindicação ao monarca. Em sinal de respeito, tanto os nobres, como as pessoas mais simples, até mesmo os escravos, beijavam-lhe a mão direita antes de fazer seu pedido. Esse hábito foi mantido por D. Pedro I e por D. Pedro II.